caderno manchado
sangue na adaga
tormento.
Coroa de espinhos
Poeira de estrelas
nas narinas do Tempo.
Segredos em voz alta
Poesia secreta
Escada celeste
Telhado poético.
Passos virgens
Lavama a passarela
mundana.
Tapete voador
Disco galático
Galinha de sangue.
degolada.
Heresia cantada.
Baluarte metafísico
guardando pensamentos
Longe da esquina do mundo.
Olhar perdido
no dilúvio infantil
do banho lácteo.
Violas voadoras
do trovador mudo
sangrando silêncio.
O Anjo de Ouro
gira inquieto
na Montanha Sagrada
do Ancestral Coro.
Borra de café
transfigurando
textos milenares.
A Deusa Hindu pede graças
chorando tristezas
de ouro no
Templo Templário
Invocando
o Beijo do Pavão.
Sábado, 24/03/2018
durante a aula de Pintura e Cinema
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